quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

2009.12.31

Último dia do ano, últimas promessas, últimos abraços, últimas lembranças.
Aquela hora que a gente olha para trás e ao deixar escapar o inevitável 'nossa, mas como esse ano passou rápido' percebe a saudade que aqueles momentos estão deixando.
E a ansiedade do janeiro que chega se mistura com a nostalgia típica do dezembro que se despede, levando consigo tudo o que passou.

E tudo o que passou, ficou, marcou.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Válvula de Escape

Fim de ano, cansaço da escola, cansaço do ballet, cansaço só de pensar no 3º ano que está por vir. Enquanto o ano se prepara para acabar, você se prepara para as mudanças do que vai começar.
Mudam os amigos, mudam os interesses e mudam os sentimentos; muda o seu estilo, o seu cabelo e o seu bronzeado. A saudade dos momentos passados vai ficando armazenada cada vez mais fundo em seu coração, abrindo espaço para as novas experiências que começam a ser vividas.
E deve ser por isso que existe o verão bem ai no meio dessa confusão. Essa estação ensolarada e colorida, sinônimo de praia, diversão, amigos; um paraíso. Dois meses inteiros dedicados justamente à não estudar, não acordar cedo e não pensar em nada; problemas e complicações simplesmente desaparecem da sua cabeça.
O momento mais aguardado do ano finalmente chega, e aquela sensação de liberdade vai tomando conta, pouco a pouco, dos últimos dias de aula. E os preparativos para as viagens, os presentes de natal e as festas de reveillon ficam intensos, até se concluírem. E, passadas estas datas, ainda te resta bastante tempo de praia e muito sol para aproveitar.
E bem lá no finalzinho dessa maravilha, chega o dia 5 de fevereiro, só pra me lembrar que completo mais um ano de vida, mais um dígito na idade, mais uma responsabilidade adquirida.
É, o verão é mesmo minha válvula de escape desse estranho mundo real.


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Change

E, as vezes, quando o tédio te abraça, você apenas vê sua vida passar, como assistindo um filme, sem realmente sentir tudo o que há para viver. A monotonia e a nostalgia tornam-se suas companheiras, enquanto a adrenalina e a emoção te deixam saudades. Sua sensibilidade é ainda mais visível e simples enganos te machucam. E nesses dias as escolhas ficam mais difíceis de serem feitas, o futuro mais complicado de sonhar; a indecisão também toma conta de você.
Querendo acabar com toda a angustia sem motivo que te domina por um tempo desnecessário, é impossível não escapar de seus pensamentos e observações. E inevitável é chegar à conclusão de que a mudança é precisa, a novidade faz bem, incentiva e impulsiona.
É nessa hora que você percebe que a vida é sua, os sentimentos são seus e as atitudes também. É você quem escreve sua história, é você quem decide o quando, o onde, o que e o porque de suas escolhas. Não vale mais a pena desperdiçar tanto tempo.
Já chega, é hora de você se mudar, para mudar o mundo.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

When it rains

Chuva. Todo o cinza de um dia nublado tem, para mim, apenas um significado: sentimentos.
Não sei se isso é normal, mas não sou a mesma em dias de chuva. Montanhas de pensamentos enchem minha mente e uma mistura de sensações preenche meu coração. Se por vezes fico triste e deprimida, tantas outras a vontade de ir atrás de meus sonhos e desejos se torna mais intensa.
Me perco dentro de mim mesma enquanto aprecio a cortina de gotas d'água que pinta a cidade de branco. Passando por vontades, obrigações, frustações, recordações e principalmente saudades, sinto os mais variados sentimentos ao mesmo tempo em que reflito sobre escolhas, decisões, futuro e destino.
E para tornar este momento filme mocinha-decidindo-seu-futuro mais aconchegante só mesmo cobertas quentinhas, um bom livro e o chocolate quente da mamãe que não poderia faltar. :)

sábado, 15 de agosto de 2009

Tirando as máscaras

Cansei. Cansei da minha timidez ser confundida com metidez. Cansei de regular meus atos pelo medo do julgamento alheio. Cansei de sofrer calada e por isso sofrer mais e desnecessariamente. E também cansei da minha insegurança e falta de confiança em mim mesma quando sei que sou completamente capaz. Cansei de tanta hipocrisia, opiniões formadas e cabeças fechadas. Cansei de tanta falsidade, tanta fala, nenhuma ação. Quero mergulhar no desconhecido e explorar minhas emoções. Quero ir para depois voltar e descobrir quem me receberá de braços abertos. Quero a ansiedade do que há por vir e a segurança do que ficou. Quero intensidade.
Preciso de novidades, experiências e até mesmo novas decepções. Me abrir sem medo, contar meus segredos, angústias e erros sem ser recriminada. Preciso de alguém que ainda não conheci.
Preciso de você.


Finalmente a máscara que fiz na 5ª série na aula de artes se mostrou útil, só para constar.

sábado, 25 de julho de 2009

No estás solo

Seria apenas mais um dia de semana comum, se não fosse justamente esse o mais importante de todos. Porque é exatamente quando estamos nos sentido vazios e derrotados pelo destino que percebemos o valor de cada pequeno instante, de cada pequeno gesto.
Naquele dia, incrivelmente nublado, resolvi caminhar pela praia, incrivelmente linda, apesar do céu escuro e do mar agitado. Sentei em um banco e não sei por quanto tempo fiquei ali, pensativa. Analisei todos os pontos positivos e negativos da minha vida, todos os meus defeitos e qualidades e re-planejei todos os meus sonhos, é, isso deve ter levado algum tempo...
Então, quando distraidamente olhei para o lado, reparei que havia mais alguém sentado no mesmo banco que eu, contemplando a mesma paisagem que eu e tão pensativo quanto eu estava a um segundo. Tive apenas um instante até que ele também se virou, distraidamente, para o lado e também me enxergou, prendendo toda a minha atenção naquele olhar desconhecido.
Por um momento não precisamos nos pronunciar, nossos olhos falaram por nós. E no momento seguinte os sorrisos foram trocados pelas primeiras expressões, e depois as primeiras palavras, seguidas de frases, histórias e algumas longas horas de uma conversa confortante entre dois solitários observadores.
De repente, por qualquer motivo casual, nossas mãos se tocaram, e quando mais um olhar aconteceu, todos os sentimentos que havia para serem sentidos, o foram.
E isso foi o suficiente para que eu percebesse que não, eu não estava mais sozinha neste mundo.



Não esta história não é verdadeira e muito menos aconteceu comigo. Mas como tive que escrevê-la para a escola, onde ela não está destinada a receber muito destaque, resolvi compartilhá-la aqui.
Afinal, ninguém está sozinho neste mundo.

sábado, 11 de julho de 2009

Fearless

Porque reconhecer uma falha, uma falta, doi. Não uma falta qualquer, reversível, mas algo que sem culpa te deixa um vazio. Justamente por isso, talvez, é que buscamos e idealizamos tantos sonhos sem futuro, planos que já nascem sem fim, historias que nunca se concluirão.
Num cenário onde a expectativa gerada é a grande vilã, o único culpado por sua tristeza é você. Com tão poucas e incertas evidências você continua idealizando. Sua esperança tola trabalha sua imaginação, para depois se arrepender de todos aqueles lindos momentos que nunca existiram além de em seus sonhos.
E apesar de tudo isso ainda há sempre alguém para te lembrar daquela velha e conhecida frase, a esperança é a última que morre. Sinceramente não sei se ela encoraja ou revolta mais. Já não basta toda a sua ex-perança te machucando ao ser jogada fora com a frustração? Porém consola saber que ela pode ser a última, mas um dia se vai também, levando ou não seu coração.
E então, com sua ausência outras surgirão, obviamente. E mais uma vez você se vê dependente da coisa mais imprevizível que pode existir: o destino.
Sem escapatória só te resta seguir em frente, sem medo do que possa vir, sem temer seus sentimentos, conhecendo seus limites e delimitando seu controle.
Afinal, a vida não é justa, as coisas não são como queremos e nosso destino, irresistível.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

your voice was the soundtrack of my summer


Estava procurando uma música para meu trabalho de espanhol, e, olhando para minha pasta de músicas - sem encontrar nenhuma que servisse -, comecei a ouvir aquelas que tanto gostava mas a muito não ouvia.
Achei simplesmente incrível como voltei ao tempo em que costumava ouvi-las toda hora. O estado de espírito, as histórias e até mesmo o clima daqueles dias, semanas, meses... incontáveis sentimentos que passaram por meu coração como um flash back, me fazendo sentir como se estivesse exatamente à alguns meses atrás. Lembranças retomadas uma a uma pelas letras, pelos ritmos, pela emoção.
Não é então que achei igualmente incrível como alguns pensamentos foram tão modificados tornado-se praticamente irreconhecíveis passado tão pouco tempo, da mesma forma que outros continuaram tão intactos, permanecendo em mim como uma característica intocável, essencial.
Me surpreendi totalmente com a facilidade de retornar a um passado ao mesmo tempo próximo e distante por uma música, um aroma, uma foto, um dia de sol ou uma manhã nublada.
É aí que a gente percebe que está crescendo, amadurecendo e precisando tomar uma decisão tão importante para a vida adulta, com tão poucos anos vividos, tão poucas experiências, tão novos.
Diante disso surge, às vezes, uma vontade tão grande de se refugiar nessas memórias de criança, de adolescente, e assim permanecer por um pouco mais, sem contas a pagar, sem prazos a cumprir e com muito tempo para aproveitar cada segundo sem tantas responsabilidades.
E por mais que muita coisa mude daqui para frente os momentos vividos serão eternizados pelas lembranças que continuarem em nossos sentimentos, nos dando a chance de revivê-las de um novo modo e com a saudade que nos fará aproveitar os ensinamentos de hoje para amanhã.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Interrogação

Como expor personalidade com tantos sentimentos controversos?
Como ter espontaneidade com a timidez reforçando o medo da frustração?
As vezes a incerteza é necessária para se adquirir confiança, tanto quanto o medo para a coragem.
Quando se percebe que o que importa para você não tem o mesmo valor para os outros, seria o melhor modificar seus sentimentos? Afinal, não se tratando de questões éticas, como definir o certo e o errado?
Seria, então, falsidade modificar sua essência?
Tendo plena certeza de seu ponto de vista, como pode ser tão intimidador se mostrar verdadeiramente? Como passar intacto aos julgamentos das pessoas e da vida?

É preciso se arriscar.

domingo, 7 de junho de 2009

o amor

Estava cansada de ler os textos das minhas amigas sobre o amor, então resolvi escrever sobre ele também.
Não estou apaixonada, não me interesso pelos meninos da escola e não quero casar com Edward Cullen (por mais que ele seja perfeito). Nunca passei um dia 12 de Junho acompanhada e no momento não me preocupo muito em encontrar um namorado.
Isso tudo não significa que eu não acredite no amor, apenas não quero sair a procura de alguém que não vou achar, como uma solteira depressiva auto piedosa, como já dizia minha amiga Julia.
Vivendo o décimo sétimo ano de minha vida, tenho muitos planos a fazer, muitas decisões a tomar, muitas festas para ir e principalmente muitos sonhos para realizar.
Sendo assim, prefiro deixar a cargo do destino o momento certo para que meu príncipe encantado apareça e mude minha vida, para melhor. Enquanto isso me contento em me apaixonar por um filme, um país, uma música, um sapato.

Afinal, estar solteira não é de todo ruim quando se tem um feriado para passar com as melhores amigas no Festival de Alegre.

domingo, 24 de maio de 2009

Fa(n)ke

Esse mês de maio esta sendo marcado por shows. Shows que eu queria muito ir, mas é claro, não vou. Tudo bem, eu posso não ser assim aquela fã numero um, mas e daí, o que importa é que eu gosto das musicas (e dos cantores), não é mesmo?
Mas eu tinha que morar num estado um tanto quanto desprevilegiado, principalmente no quesito shows internacionais. E por mais que os Espírito Santo seja próximo do Rio, por exemplo, nem sempre é fácil e nem sempre vale realmente a pena se deslocar.
Nesse fim de semana então vi umas 6767856 reportagens falando basicamente a mesma coisa sobre os artistas e mostrando basicamente o mesmo tipo louco e fanático de fã.
Não, eu não sou assim. Não tenho uma banda preferida e não sei basicamente nada sobre a vida dos artistas que gosto. Mentira, sei alguma coisa sobre os atores de twilight, e só também.
Porém, nessas mesmas 6767856 reportagens achei o máximo aquelas fãs com cartazes e cartinhas (ou cartonas) que elas esperam ter alguma oportunidade de que cheguem às mãos de seus ídolos, nem preciso dizer a vontade imensa que tive de estar entre elas. Não que eu ache que fanatismo seja saudável, é só que deve ser tão legal fazer isso !
Mas como eu poderei ter um momento assim se nem tenho uma banda preferida, e uma das que eu mais gosto é praticamente desconhecida? Sem contar que atores de hollywood são bem mais difíceis de se encontrar, convenhamos.


Jonas Brothers e McFly, quem sabe em 2010 ?


É, acho que vou ter que esperar The All-American Rejects ficar bem famoso a ponto de fazer show no Brasil, até lá minhas amigas já vão conhece-los e amá-los, e então irei em um show deles com uns 20 anos e cartazinho de I♥U nos braços. happy end!

Toddybrinks.



TAAR, i'm still waiting you here

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Drama Queen

Estar doente sempre me proporciona longas horas inertes em pensamentos, enquanto me recupero deitada no sofá vendo todos aqueles programas inúteis da programação da Globo. Sem contar, é claro, as muitas horas de sono, mas como o tempo sempre passa mais devagar quando estamos nesta situação, tudo se torna um tédio.
Pior ainda é a carência que me atingiu profundamente ontem, principalmente ao final do dia, quando percebi que minha gripe estava piorando. Porque além de todos os problemas que ficaram circulando em minha mente durante a semana me senti completamente sem importância. Eu sei que sou extremamente exagerada, mas como faz falta aquela atenção que até pouco tempo as pessoas costumavam me dedicar mais, aqueles telefonemas para saber se você melhorou ou aquela amiga pra te dizer as matérias que você perdeu na aula que faltou. Coisas tão simples, mas que para alguns podem ser tão significativas !
Talvez nem todos se sintam assim, mas levando em conta o meu sentimentalismo, insegurança e carência própria e habitual deve ser até natural que eu tenha esse sentimento. Ou não.
Está ai mais um motivo para eu encontrar mais problemas em mim (não, eu não procuro culpados exteriores para as minhas crises).
Mas sei que as coisas não são bem assim, não posso dar tanto valor para coisas tão pequenas. Sei que todo esse clima de doente em casa me abalou, tanto física como emocionalmente, e sei também que ele vai embora com a gripe.
Minha médica já havia me alertado sobre esses sentimentos, que são comuns na adolescência. E por mais que não seja lá muito agradável passar por eles não há nada mais natural que uma adolescente perfeccionista em crise consigo mesma.

domingo, 17 de maio de 2009

Eco-fashion

Não precisa ser um apaixonado por moda para saber que a Vogue sempre foi, e é, um símbolo deste segmento. Mas para aquelas adolescentes que o são, como eu, as visitas ao site da Teen Vogue costumam ser constantes.
Normalmente em busca apenas de inspiração e ideias para meu guarda-roupa, além de algumas fofoquinhas hollywoodianas, considerava uma revista destinada apenas às fashionistas, que embora fosse muito boa não apresentava, de fato, conteúdo construtivo.
Mas minha opinião mudou nesta última sexta-feira (15/05), quando pela primeira vez com um exemplar em mãos li todas as suas matérias. Para quem imaginava encontrar apenas editoriais de roupas, sapatos e bolsas maravilhosos, e inalcansáveis, diga-se de passagem, foi uma (ótima) surpresa se deparar com inúmeras páginas sobre consciência ambiental.
Isso mesmo, há vários projetos e organizações realizados por jovens norte-americanos a fim da preservação, reciclagem, redução e reutilização, além de uma inteira coleção de bolsas cujo lucro é revertido na alimentação de crianças por um ano na África, através do "UN World Food Program" e uma coleção de roupas produzidas por mulheres da República Democrática do Congo, proporcionando-lhes renda e experiência.

Estudantes de Dartmouth percorreram os Estados Unidos com o 'Green Bus', ensinando à população a viajar de maneira eco-cosciente.

Por mais que pareça sem importância, percebi com isso a urgência de ação para reverter os prejuízos que o atual modelo de sociedade gerou para nosso mundo. Afinal, já está mais do que na hora da população do país mais capitalista e consumista do mundo rever seus conceitos e ajudar a salvar o planeta, que eles próprios contribuíram,e muito, para quase destruir.

domingo, 10 de maio de 2009

The girl with the sun in her eyes

Alguém em quem confiar, alguém para te ouvir, alguém para te ensinar, alguém para te proteger, alguém para te amar.
Uma pessoa incrivelmente altruísta, que te põe como prioridade em qualquer situação. Aquela que sempre te apoiou, e você sabe, sempre te apoiará em qualquer decisão, mas que ao mesmo tempo te fala verdades - muitas vezes dolorosas - e coloca seus pés no chão, tudo isso com uma sutileza única e própria.
Por mais que brigas aconteçam, sempre aprendem um com o outro. E que é humilde o suficiente para reconhecer suas limitações, seus erros e sempre pedir desculpa por eles, por menor que sejam.
Alguém que tem uma força e coragem implacáveis, mas que também tem seus momentos de aflição e precisa de teu colo.
Alguém que te ama incondicionalmente, alguém que você não conseguiria viver sem, alguém que seja o seu sol.

Obrigada por ser a melhor mãe do mundo !

"Look for the girl with the sun in her eyes
And she’s gone
Lucy in the sky with diamonds"

Lucy In The Sky With Diamonds -The Beatles

domingo, 26 de abril de 2009

Instabilidade

É, eu sou instável. Não que eu seja volátil ou tenha um lado bom e um mal, ou qualquer outra coisa dessas de novela mexicana. Apenas vivo minhas emoções exageradamente, saindo do drama para o entusiasmo em uma fração de segundo.
Porque às vezes a gente cansa de ser otimista, e acaba se entregando às dificuldades da realidade, o que gera tamanha desmotivação. E a possibilidade de não conseguir algo que tanto se sonha, é extremamente angustiante, principalmente quando não está em suas mãos o fator decisivo entre a realização e a frustração. Por outro lado não é muito difícil se imaginar em um filme, onde no final superamos todos os desafios e além de alcançarmos nosso objetivo ainda encontramos aquele príncipe maravilhoso, que, inclusive, nos ama verdadeiramente.
Mas é só olhar pro lado pra me sentir uma verdadeira egoísta. Como posso me chatear com coisas tão sem importância se ao mesmo tempo existe tanta gente no mundo com problemas 545674521 vezes piores que os meus? Nessas horas percebo o quanto quero fazer a diferença para o meu mundo, não só meu, mas nosso mundo.
Percebo o quanto preciso me melhorar para melhorar o que esta ao meu redor, e percebo como preciso me estabilizar para equilibrar desejos, sonhos, vontades e realizações.

Eu me equilibrando na gangorra,
desde cedo mostrando meu estilo.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Becoming Jane

Faz parte de minha natureza ser uma boba romântica que não escapa das lágrimas ao ver um filme lindo e triste, contando a história de um amor de época, em geral impossível. Os bailes, os vestidos, a ironia, e principalmente o ódio que vira paixão são de um inegável encantamento para mim, e me fazem esquecer completamente de meus planos de mulher independente, do mundo e da economia que vivemos, pra me entregar da forma mais intensa possível a um amor sincero e honesto, sem pensar em nada mais. Sem querer menosprezar os romances atuais, a intensidade e a pureza de sentimentos das épocas antigas compensam qualquer falta de higiene e tecnologia daqueles tempos.
Lendo Orgulho e Preconceito, me admirava a cada página com a forma com que a autora demonstra o poder dos sentimentos das personagens em um contexto tão cotidiano; e hoje, ao ver Amor e Inocência não pude deixar de me comover com a generosidade desta mulher ao abdicar de seu amado para que a reputação deste não fosse destruída, e os que dela dependiam prejudicados. Assim, Jane Austen, para mim, se tornou mais que uma heroína, um exemplo. Uma mulher de coragem, sensata e de inteligência invejável, cujos romances revolucionaram a literatura inglesa com o final feliz que ela própria não teve o prazer de vivenciar.
Devido a minha sensibilidade extrema, durante qualquer narrativa romântica me delicio com aqueles sentimentos não pertencentes a mim. O instante do encontro de olhares dos apaixonados, onde todas as emoções possíveis são experimentadas, bem como, ao mesmo tempo, se sente o perigo que aquele relacionamento representa e a esperança da segurança de estar em seus braços deve ser algo inexplicável, maravilhoso e que sonho, um dia, poder desfrutar.

"But you must know what I feel. Jane, I'm yours, God, I'm yours. I'm yours heart and soul"

quinta-feira, 16 de abril de 2009

para começar

Sobre o que escrever no primeiro post em seu blog recém-criado deve ser algo que exige uns bons minutos inertes em pensamentos, acredito eu. No entanto a criatividade nem sempre vem fácil, e este é o meu caso. Apesar de gostar de escrever, e ter a doce ilusão que um dia (quem sabe) escreverei um livro, é sempre um desafio começar um texto. Compartilhar de opiniões completamente diferentes sobre um mesmo assunto e até mesmo gostar de coisas opostas me fazem consumir bastante tempo para terminar de escrever, o que, definitivamente não se mostra útil quando cada dia chego mais perto do pouco tempo destinado à minha redação do vestibular (algo essencial para a minha aprovação em uma universidade federal). Devo também a toda essa minha 'eclecticidade' as indecisões que sempre se impõe diante de qualquer tipo de escolha que eu venha a fazer. No momento, com 16 anos no 2º ano do ensino médio, me vejo completamente sem rumo diante da escolha profissional. Além disso, essa minha característica cria, constantemente, conflitos internos em mim; referentes, em sua maioria, à realização de planos futuros que me fariam perder o presente, algo bem difícil de se explicar.
Porém, apesar de tudo, não reclamo de ser assim.
Procurando analisar pelos pontos positivos, ser ecléctica me proporciona uma constante mudança de pensamentos que me ajudam a definir meus limites e construir o meu verdadeiro eu.